Moto & Rock Club - Motorockeiros

Como todos sabem, sempre rola as piadinhas entre os donos decustom quanto ao de esportiva e vice-versa… Obviamente no nosso meio (grupo de amigos) tem esses dois estilos, claro que fazemos piadinhas uns com os outros.  Principalmente se os de SS começam a competir de boa (Ah! na curva eu mando mais do que você… É tu dá ferro na moto sem saber pilotar, etc…)

Então fica aqui minha contribuição para os meus amigos que têm esportivas ou gostam delas! Pois como sou um custom biker… Tenho é mais que tirar sarro dos nossos amigos velozes (hum…).

Piadinha antiga mas é boa!

 

PIADINHAS...


Comprando Uma Moto
Pergunta: O que você faz quando compra uma moto e não quer ser roubado?

Resposta: Compra e amarra (Yamaha) 

 

Português e a Curva
Por que os portugueses usam pijama para andar de moto?

- Para fazer a curva deitado 

 


 

 

Moto Kawasaki

Um americano, com sua Ferrari possante, estava a se
mostrar pelas ruas de Nova Iorque. Sem mais nem menos
passa um japonês do seu lado a uns 200 km/h. Olha-o
profundamente e grita:

 

 

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 - Conhece moto Kawasaki?

E o ultrapassa. Furioso o americano não se conforma:

- Quem esse japa pensa que é? Ele vai ver só!

Rapidamente, acelera ao máximo, mas não consegue
alcança-lo a tempo. Volta e pega seu Porche...

- Agora ele vai ver!!! Não se brinca assim comigo...

Logo localiza o japonês pelo retrovisor, mais que
rápido acelera para alcançar sua velocidade, mas o
japonês o ultrapassa com firmeza e grita:

acidente caminhao atropela moto Acidente: Caminhão atropela moto
- Conhece moto Kawasaki?

Inconformado olha o japa que some no infinito... Volta
para casa e pega sua Mitsubishi. Agora nunca, ninguém
poderá o ultrapassar! (pelo mesmo é o que pensa.) Mas
que depressa volta para sua rota, procura mas nada de
encontrar aquele japa atrevido. Até que vê ele muito
mais veloz que antes. Confiante ele afunda o pé no
acelerador. Chega bem perto do japonês, que ao vê-lo
começa a acenar. O americano olha-o e consegue
alcançar. Então o japa olha o americano e grita:

- Conhece moto Kawasaki?


E o ultrapassa novamente. O americano já de saco
cheio, não acredita que uma “motico” consiga deixar
sua Mitsubishi para trás e insiste. Acelera e vê o
japonês fazendo a curva, mas some... Insiste. Pisa
fundo e chega na curva. Quando a completa vê que o
japonês esta na pista estirado, todo “arrebentado” e a
moto irreconhecível. Não acreditando pára o carro, dá
ré pra ver o que aconteceu. Chega no japa estiradão no
acostamento, todo esfolado, pára, desce do carro e
desesperado com a situação vai logo perguntando o que
aconteceu. O japonês quase imóvel faz uma força
tremenda, mais responde:

- Conhece moto Kawasaki?

- Sim. E daí? – responde o americano

- Então me diz onde fica o freio. 

 


Piada do Joãozinho e a Moto

-Estava a professora a falar de amor e pede aos seus alunos para darem exemplo de atos de amor.
-A mariazinha apresenta o sequinte:
No dia do aniversario da minha avo, o vovo deu a ela uma caixa de bombons!
-O Ricardo conta:
Um dias meu pai chegou em casa com um ramalhete de flores e o deu a minha mãe.
Nisto o Joãozinho pede a palavra de diz:
Um dia destes o meu vizinho chegou de moto nova e começou a paquerar a minha prima. Papo vai, papo vez e ele convenceu-a a irem dar uma volta de moto. A minha prima subiu na máquina e la foram eles rua abaixo.
-a professora ja ficando impaciente pergunta: mas onde esta o ato de amor desta história?
-o Joãozinho, retruca, mas eu ainda não acabei! e continua:
No fim da rua ele virou a moto em direção a rua principal, mas não percebeu que ele entrou na contra mão! Repentinamente ele se ve com sua mota em frente de um big caminhao. No desespero ele esterca tudo para a esquerda, desvia-se do caminho mas cai num barranco que existia ao lado da rua.
-aprofessora ja irritada retruca, mas Joãozinho eu não vi o ato de amor desta história.
O Joãozinho prontamente retruca:
O ATO DE AMOR EU TAMBEM NÃO VI, MAS QUE ELES SE FODERAM, SE FODERAM!!!

 

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Acidente de Moto 

Um motoqueiro vai pela estrada e, sem querer, atropela
um papagaio. Condoído, ele pára, encosta a moto, pega
o papagaio e leva-o pra casa.

 

Lá, o motoqueiro lhe dá todos os cuidados necessários:
cura os ferimentos, lava as penas do papagaio e o
coloca numa gaiola confortável.

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No dia seguinte, com as primeiras luzes, o papagaio
acorda, se espreguiça e, sem conseguir reconhecer o
lugar onde se encontrava, tenta lembrar o que havia
acontecido. A primeira imagem que vem à sua cabeça é
ele indo de encontro à moto.

 

- Puta merda! - exclama o papagaio. - Matei o cara da

moto e fui em cana!  

 

 

O inventor da moto Harley-Davidson, Arthur Davidson, morreu e foi para o céu.
Ao chegar às portas do céu, São Pedro disse-lhe: 
- Meu filho, como fostes um bom homem e as tuas motos mudaram o mundo, o teu premio é poderes encontrar-te com quem quiseres!
Arthur pensou um pouco e disse: 
- Quero encontrar-me com Deus!
São Pedro levou Artur até a sala do trono e apresentou-o a Deus.
Deus reconheceu Arthur e disse-lhe: 
- Então foste tu que inventaste a Harley-Davidson?
Arthur respondeu: 
- É verdade, fui eu...

Deus comentou: 
Não foi uma boa invenção... 
É um veículo instável, barulhento e poluidor... Manutenção complicada, alto consumo... 
Arthur ficou aborrecido com o comentário e retrucou: 
- Desculpe-me, mas não foi o senhor que inventou a mulher?
- Sim, fui eu! - Respondeu Deus. 

- Bem, aqui entre nós, de profissional para profissional, você também não foi nada feliz na sua invenção! 
- Há muita inconsistência na suspensão dianteira;
- É muito barulhenta e tagarela em altas velocidades;
- Na maioria dos casos, a suspensão traseira é muito macia e vibra demais;
- A área de lazer está localizada perto demais da área de reciclagem;
- Os custos de manutenção são exorbitantes. 
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Deus refletiu e respondeu: 

- Sim, é verdade que o meu invento tem defeitos, mas de acordo com os dados que levantei, há muito mais homens montados na minha invenção do que na tua...

 


 

PIADA DO CARA QUE ADORAVA MOTOS HARLEY DAVIDSON

Um cara adorava motos Harley Davidson. Juntou dinheiro durante um tempo e foi até a revendedora. Chegando, o vendedor lhe disse:
- Temos a última Harley, que não foi vendida ainda porque tem um pequeno defeito de fábrica. Não passou pelo último estágio de secagem da tinta e, portanto, não pode molhar, senão mancha a pintura.
- Não tem solução? – perguntou o sujeito.


- Tem – disse o vendedor – Quando o tempo estiver para chover, passe vaselina na moto que preserva a pintura sem problemas.
Sem pensar duas vezes, comprou a moto, passou na farmácia, comprou a vaselina e guardou no bolso.

À noite, sua namorada convidou-o para jantar na casa dela. Ele chegou, deixou a moto na rua e foi entrando.
A namorada foi logo avisando:
- Querido, depois do jantar não fale nada, não abra a boca porque a norma aqui em casa é a seguinte: o primeiro que falar qualquer coisa tem que lavar a louça.
Tudo bem, disse ele.
Após o jantar, todos quietos.
Começou a relampejar. O cara pensou: E agora? A moto lá fora, e eu não posso falar nada…
Teve uma idéia. Agarrou a namorada e tascou aquele beijo de língua, na frente dos pais, na esperança que alguém protestasse.
Ninguém falou nada. E dá-lhe relâmpago lá fora.
Agarrou a moça de novo, deitou-a na mesa, e traçou a menina ali mesmo..


Ninguém falou nada…
Ia começar a chover a qualquer momento. Não teve dúvida, agarrou a sogra e traçou a velha também.
E nada… ninguém falou absolutamente nada… Quando ouviu o primeiro pingo de chuva lá fora, levantou-se rapidamente, tirou a vaselina do bolso e…
O sogro, assustado, gritou:

- Deixa que eu lavo a louça! 

 

 “LIVE TO RIDE, RIDE TO LIVE”

 

“Andar de moto para viver, Viver para andar de moto”

 


- “O Motoboy” – Normalmente chama-se assim a garotada que anda de moto como meio de subsistência, ele pode gostar do que faz ou não. Nacionalmente reconhecido por não respeitar as leis e, muito menos, aos demais cidadãos. Eles não costumam dar a mínima para a própria vida, vide estatísticas que apontam uma média de duas mortes por dia, só na cidade de São Paulo.

 

- “O Estradeiro” – Modalidade de motociclismo que mais cresceu no País nos últimos anos. O Estradeiro costuma ser um motociclista de meia idade e que usa a motocicleta, normalmente modelo “custom”, como forma de lazer em viagens de fins de semana.

 

- “O Praticante de Trail” – Já ouvi o termo “Traieiro”. É a rapaziada que coloca as motos no mato nos fins de semana. Hoje levado muito a sério com sofisticados equipamentos de navegação e equipamentos de proteção de última geração.

 

- “O Jaspion” – Meio que pejorativamente, assim são chamados os caras de motos esportivas. As vezes passam por nós nas estradas voando baixo sobre carenagens coloridas e macacões combinando com a cor das motos. É relativamente difícil vê-los no transito pela dificuldade de pilotar estas motos por entre os carros.

 

- “O Dono de moto” – São as pessoas, normalmente bem sucedidas na vida que, depois de uma certa idade e objetivos atingidos, resolvem comprar uma moto, ou por realização de um sonho ou simplesmente por “status”. Normalmente não chegam a rodar 100 km por mês.

 

Temos ainda “Os Foras-da-lei”. Entre os mais conhecidos: “O Assaltante” - cara que usa o veículo por suas facilidades de fuga, e o “O Menor” - molecada que ganha “scooters” e inferniza a vizinhança.

 

Temos ainda “O Carniceiro” – aquele cara que vive reformando uma sucata (normalmente uma Harley-Davidson) e outros representantes de pequenas tribos de pessoas que andam de motocicleta.

 

O que todos têm em comum é um certo grau de loucura, como diria o velho Raul Seixas, “Malucos Beleza”, que teimam em desafiar as leis do equilíbrio e gravidade fazendo o malabarismo de manter um veículo de duas rodas na vertical, às vezes, a mais de 250 km/h. Coisa de Louco.

 

Com todos estes adjetivos, fica realmente difícil arranjar um termo que defina, como um todo, este grupo, mas, eu defino como liberdade como a Águia tem a voar, defino como amizade que poucos tem a oferecer, defino como irmandade que somos como irmãos, é a música de fundo Rock'n Roll, é a moto rodando pelas estradas, é o grupo de amigos como um club. Quem faz parte é um Motorockeiro, do Moto & Rock Club.
 

 

 


UMA HISTÓRIA PARA SE CONTAR!

 

 

Um casal  de namorados estava andando de moto...


Menina: Vai devagar estou com medo...

Menino: Não, isso é divertido...


Menina: Está me assustando...


Menino: Então Diz que me ama...


Menina: Eu te amo, agora vai devagar...


Menino: Então me abraça. menina o abraçou...


Menina: Agora vai devagar...


Menino: Tira o meu capacete e coloca em você, ele está me machucando...


Menina: Está bem...

No jornal do dia seguinte...
ACIDENTE: uma moto estava com o freio estragado, haviam duas pessoas e apenas uma sobreviveu:

MORAL:
Quando o amigo descia o morro viu que o freio não estava funcionando,
então quis ouvir pela última vez a menina dizer que o amava, depois de
sentir o seu abraço pela última vez, e pedir para ela colocar o
capacete dele nela, para apenas ela sobreviver!


 

40 Diferenças entre Motos e Mulheres!

 

 

 

1 - Motos não ficam grávidas.

 

2 - Você pode andar de moto qualquer dia do mês.

 

 

3 - Motos não têm parentes.

4 - Motos não ficam lamentando,

a menos que alguma coisa esteja realmente errada.

5 - Você pode trocar de moto com seus amigos.

6 - Motos não se preocupam com quantas outras motos,

você já andou antes.

7 - Viajando, você e a moto sempre chegam juntos.

8 - Motos não perguntam quantas outras motos você tem.

9 - Você pode olhar a moto dos outros.

10 - Você pode comprar revistas de moto.

11 - Você nunca vai escutar: 

Surpresa você vai ter uma nova moto!

12 - Se sua moto está frouxa, você pode consertar.

13 - Você pode contar para as mulheres os bons momentos,

que passou em companhia da sua moto.

14 - Sua moto nunca fica embaraçada de andar pelada em público.

15 - Você pode ter uma moto colorida,

e ainda assim mostrar ela para os seus pais.

16 - Você não precisa brigar com o cara que meche na sua moto.

17 - Se você gritar com a sua moto, não precisa pedir desculpa,

antes de ligar ela de novo.

18 - Você pode andar de moto o tanto que quiser.

19 - Você pode parar de andar de moto na hora que quiser.

20 - Seus parentes não ficam falando da sua velha moto,

depois que você se desfaz dela.

21 - Motos não têm dor de cabeça.

22 - Motos não reclamam se você for um mau piloto.

23 - Sua moto nunca quer uma noite fora com outras motos.

24 - Motos não reclamam se você está atrasado.

25 - Você não precisa tomar banho antes de andar de moto.

26 - Motos não querem saber quanto dinheiro você tem.

27 - Você pode andar de moto na primeira vez que vê ela,

sem ter que chamar para jantar.

28 - A única proteção que você precisa para andar de moto é o capacete.

31 - Você só precisa alimentar sua moto se for usar ela.

32 - Um relacionamento difícil com sua moto é realmente divertido.

33 - Você não precisa lembrar o aniversário da sua moto,

ou o dia do primeiro encontro.

34 - Motos ligam somente quando você liga.

35 - Depois de um bom rolé de moto,

você pode imediatamente andar de moto de novo.

36 - Há um monte de motos

 

A HISTÓRIA SOBRE AS DUAS RODAS

 

 

A INVENÇÃO

 

 

                    A motocicleta foi inventada simultaneamente por um americano e um francês, sem se conhecerem e pesquisando em seus países de origem: Sylvester Roper nos Estados Unidos e Louis Perreaux, do outro lado do atlântico, fabricaram um tipo de bicicleta equipada com motor a vapor em 1869.

                    Nessa época os navios e locomotivas movidas a vapor já eram comuns, tanto na Europa como nos EUA, e na França e na Inglaterra os ônibus a vapor já estavam circulando normalmente. As experiências para se adaptar um motor a vapor em veículos leves foram se sucedendo, e mesmo com o advento do motor a gasolina (combustão interna), continuou até 1920, quando foram abandonadas definitivamente.

Foi a leilão a primeira moto produzida em série no mundo. É uma Hildebrand e Wolfmüller, de 1894. Foi arrematada em leilão na Bonhams por algo como R$ 235 mil.

 

 

 

O MOTOR A COMBUSTÃO INTERNA

 

 

                    O inventor da motocicleta com motor de combustão interna foi o alemão Gottlieb Daimler, que, ajudado por Wilhelm Maybach, em 1885, instalou um motor a gasolina de um cilindro, leve e rápido, numa bicicleta de madeira adaptada, com o objetivo de testar a praticidade do novo propulsor. A glória de ser o primeiro piloto de uma moto acionada por um motor de combustão interna foi de Paul Daimler, um garoto de 16 anos filho de Gottlieb.

                    O curioso nessa história é que Daimler, um dos pais do automóvel, não teve a menor intenção de fabricar veículos motorizados sobre duas rodas. O fato é que, depois dessa máquina pioneira, nunca mais ele construiu outra, dedicando-se exclusivamente ao automóvel. O motor de combustão interna possibilitou a fabricação de motocicletas em escala industrial, mas o motor de Daimler e Maybach, que funcionava pelo ciclo Otto e tinha quatro tempos, dividia a preferência com os motores de dois tempos, que eram menores, mais leves e mais baratos.

 

 

BICICLETA COM MOTOR OU MOTO?

 

 

                    No entanto, o problema maior dos fabricantes de ciclomotores - veículos intermediários entre a bicicleta e a motocicleta - era onde instalar o propulsor (o motor): se atrás do selim ou na frente do guidão, dentro ou sob o quadro da bicicleta, no cubo da roda dianteira ou da traseira?

                    Como de início não houve um consenso, todas essas alternativas foram adotadas e ainda existem exemplares de vários modelos. Só no início do século XX os fabricantes chegaram a um consenso sobre o melhor local para se instalar o motor, ou seja, a parte interna do triângulo formado pelo quadro, norma seguida até os dias atuais.

 

 

A PRIMEIRA FÁBRICA

 

 

                    A primeira fábrica de motocicletas surgiu em 1894, na Alemanha,

e se chamava Hildebrandt & Wolfmüller.

                    No ano seguinte construíram a fábrica Stern e em 1896 apareceram a Bougery, na França, e a Excelsior, na Inglaterra. No início do século XX já existiam cerca de 43 fábricas espalhadas pela Europa. Muitas indústrias pequenas surgiram desde então e, já em 1910, existiam 394 empresas do ramo no mundo, 208 delas na Inglaterra. A maioria fechou por não resistir à concorrência.

                    Nos Estados Unidos, as primeiras fábricas - Columbia, Orient e Minneapolis - surgiram em 1900, chegando a 20 empresas em 1910. Tamanha era a concorrência que fabricantes do mundo inteiro começaram a introduzir inovações e aperfeiçoamentos, cada um deles tentando ser mais original. Estavam disponíveis motores de um a cinco cilindros, de dois a quatro tempos.

 

 

AS SUSPENÇÕES

 

 

                    As suspensões foram aperfeiçoadas para oferecer maior conforto e segurança. A fábrica alemã NSU já oferecia, em 1914, a suspensão traseira do tipo mono-choque (usado até hoje). A Minneapolis inventou um sistema de suspensão dianteira que se generalizou na década de 50 e continua sendo usada, hoje mais aperfeiçoada. Mas a moto mais confortável existente em 1914 e durante toda a década era a Indian de 998cm3 que possuía braços oscilantes na suspensão traseira e partida elétrica, um requinte que só foi adotado pelas outras marcas recentemente.

                    Em 1923 a motocicleta inglesa Douglas já utilizava os Freios a Disco em provas de velocidade. Porém, foi nos motores que se observou a maior evolução, com a tecnologia alcançando níveis jamais imaginados. Apenas como comparação, seriam necessários mais de 260 motores iguais ao da primeira motocicleta para se obter uma potência equivalente a uma moto moderna de mil cilindradas.

                    Após a Segunda Grande Guerra, observou-se a invasão progressiva das máquinas japonesas no mercado mundial. Fabricando motos com alta tecnologia, design moderno, motor potente e leve, confortáveis e baratas, o Japão causou o fechamento de fábricas no mundo inteiro. Nos EUA só restou a tradicional Harley-Davidson. Mas hoje o mercado está equilibrado e com espaço para todo mundo.

 

 

A MOTOCICLETA NO BRASIL

 

 

                    A história da motocicleta no Brasil começa no início do século passado (1910 ) com a importação de muitas motos européias e algumas de fabricação americana, juntamente com veículos similares como sidecars e triciclos com motores. No final da década de 10 já existiam cerca de 19 marcasrodando no país, entre elas as americanas Indian e Harley-Davidson,  a belga FN de 4 cilindros, a inglesa Henderson e a alemã NSU.

                    A grande diversidade de modelos de motos provocou o aparecimento de diversos clubes e alguns tipos de provas e competições, como o raid do Rio de Janeiro a São Paulo, numa época em que não existia nem a antiga estrada Rio-São Paulo. No final da década de 30 começaram a chegar ao Brasil as máquinas japonesas, a primeira, da marca Asahi.

                    Durante a guerra as importações de motos foram suspensas, mas retornaram com força após o final do conflito. Chegaram NSU, BMW,Zündapp (alemãs), Triumph, Norton, Vincent, Royal-Enfield, Matchless (inglesas), Indian e Harley-Davidson (americanas), Guzzi (italiana), Jawa (tcheca), entre outras.

 

 

A 1a MOTO BRASILEIRA

 

 

                    A primeira motocicleta fabricada no Brasil foi a Monark (ainda com motor inglês BSA de 125cm3), em 1951. Depois a fábrica lançou três modelos maiores com propulsores CZ e Jawa, da Tchecoslováquia e um ciclomotor (Monareta) equipado com motor NSU alemão. Nessa mesma década apareceram em São Paulo as motonetas Lambreta, Saci e Moskito e no Rio de Janeiro começaram a fabricar a Iso, que vinha com um motor italiano de 150cm3,  a Vespa e o Gulliver, um ciclomotor.

                    O crescimento da indústria automobilística no Brasil, juntamente com a facilidade de compra dos carros, a partir da década de 60, praticamente paralisou a indústria de motocicletas. Somente na década de 70 o motociclismo ressurgiu com força, verificando-se a importação de motos japonesas (Honda, Yamaha, Suzuki) e italianas. Surgiram também as brasileiras FBM (que só subia embalada) e a AVL. No final dos anos 70, início dos 80, surgiram várias montadoras, como a Honda, Yamaha, Piaggio, Brumana, Motovi (nome usado pela Harley-Davidson na fábrica do Brasil), Alpina, etc. Nos anos 80 observou-se outra retração no mercado de motocicletas, quando várias montadoras fecharam as portas. Foi quando apareceu a maior motocicleta do mundo, na época, a Amazonas, que tinha motor Volkswagen de 1600cm3 , da Brasília.

                    Atualmente a Honda e a Yamaha dominam o mercado brasileiro, e são seguidas pela, Suzuki, Kasinski, Sundown , Daelin, Harley-Davidson e, em breve por uma gigante indiana, mas aí já deixou de ser história.