LINHAS DE NAZCA

14/11/2009 15:59

Localização de Nazca

Nazca está localizada a 450 km ao sul de Lima no Peru. É uma pequena cidade de 30.000 habitantes. É conhecida no mundo pelas famosas linhas de Nazca, que forma uma série de desenhos gigantescos que são vistos somente de um pequeno avião que faz um vôo sobre as linhas.

Maria Reiche, uma famosa matemática alemã, falecida em 1998 com 95 anos de idade, residiu longo tempo em Nazca, tornando-se a pesquisadora que mais estudou tais linhas.

 

 

História de Nazca

Atualmente não se sabe ao certo quem fez os gigantescos e famosos desenhos (alguns de até 200 metros). Os desenhos foram feitos simplesmente arredando as pedras para o lado expondo o solo mais branco da região.

Maria Reiche considerava que elas foram feitas pelas culturas Paracas e Nazca durante o período de 800aC e 600dC. Ela acreditava que tratava-se de um calendário com propósito agrícola.

Existe muitas outras teorias, dentre os quais a de Erich von Daniken que as relaciona com os extras terrestres.

Linhas de Nazca

 

As linhas podem ser vistas com maior precisão a partir de um vôo de um pequeno avião (3 passageiros por vez), a partir do aeroporto de Nazca. Tem muitos aviões similares e não precisa se preocupar quanto a possibilidade de faltar ingresso. No vôo de 30 minutos o piloto mostra os 13 desenhos gigantes, tanto para os passageiros da direita como da esquerda.

Recomendo não tomar o café da manhã antes do vôo, pois a possibilidade de enjôo é muito grande. Curta apenas as linhas. As fotos que tirei do avião ficaram irreconhecíveis. Compre cartão postal ou um livro sobre as linhas se quiseres ter uma lembrança para mostrar. Estas fotos eu tirei de um livro.

Ao todo são 13 figuras, sendo as mais conhecidas:

  • o macaco (com 90 metros)
  • a aranha
  • o condor
  • o astronauta

Fonte: www.abbra.eng.br

As Enigmáticas Figuras de Nazca

Dezenas de hipóteses já foram levantadas à cerca de quem elaborou por que teria feito as fabulosas "linhas" e "figuras" geométricas de Nazca. Porém nenhuma parece ser conclusiva.

São cinquênta quilômetros povoados de formas geométricas, figuras de animais e supostas "pistas de aterrissagem".

Não foi se não na década de vinte que pilotos peruanos, que sobrevoavam a região, alertaram sobre as enigmáticas figuras. A partir de 1926, os primeiros mapas e estudos sobre a região começaram a surgir, assim como toda a sorte de explicações.

No entanto, registros sobre estas imagens remontam à época da conquista espanhola. Nas crônicas de Luis de Monzón, magistrado espanhol, foram incluidas - em fins do século XVI - a versão contada pelos índios anciãos das planícies, os quais viam os viracochas como causa e motivo para a execução das imagens.

Segundo parece, os Viracochas eram um grupo étnico minoritário, descendentes do mítico "homem-deus-viracocha", que chegado dos céus, resolveu instruir uma parte dos povos andinos. Segundo estes mesmos povos da região de Nazca, eles seriam capazes de voar. Portanto, as figuras geométricas que encontramos na região seriam uma forma de contato, homenagem ou culto para/com aqueles que podiam "enxergar do alto".

Visitantes de Outros Planetas...?

 

Em 1968, um polêmico livro transformou a cidade de Nazca num centro de peregrinação de esotéricos.

Erich von Däniken, suíço e gerente de um hotel nos Alpes publicou o livro "Eram os Deuses Astronautas?".

Em seu livro, Erich relaciona uma série de mistérios do passado à presença de extraterrestres entre as civilizações antigas. Uma página e meia dedicada a Nazca fez com que a cidade entrasse nos roteiros turísticos de milhares de visitantes do mundo todo. 
O fato é que tendo sido feitos para extraterrestres ou não, nada explica até agora, o fato de certas imagens de centenas de metros terem sido feitas de modo que só pudessem ser vistas ou identificadas do alto.

Situados no Vale do Ingênio, há algo que algumas pessoas dizem ser uma pista de pouso para OVNIs. Apesar de achar possível que os povos nativos desta e de outras regiões já fizessem contato com estes viajantes, me parece ridícula a idéia que seres com tamanha tecnologia para viajens interplanetárias, precisarem de qualquer tipo de "pista de pouso".

Outras Teorias

Como em todos os mistérios sem explicação, há diversas teorias a seu respeito.

Uma delas dispõe que as imagens ou figuras geométricas seriam um gigante método de predição astronômica. A maior defensora desta idéia é a matemática alemã Maria Reiche.

De acordo com Maria Reiche, que dedicou 40 anos de sua carreira ao estudo, limpeza e conservação das linhas - as figuras constituiriam solstícios, posição e mudanças das estrelas. Sua teoria foi corroborada pelo astrônomo peruano Luis Mazzoti. Mazzoti diz que Nazca nada mais é que um complexo "mapa estelar", com a configuração das constelações assim como eram vistas naquelas latitudes há aproximadamente 1500 anos atrás. No entanto, o que dizer das "linhas", "pistas" e demais formas geométricas?

Teorias recentes dos astrônomos e antropólogos norte americanos Anthony Aveni, Gary Urton e Persis Clarkson dizem que as linhas retas mais longas teriam uma conecção com lugares sagrados, uma espécie de caminho que os peregrinos deveriam percorrer. Mas sendo assim, onde estão as ruínas de tais lugares ou templos sagrados?

O Maior dos Mistérios

 

 

Talvez o maior dos mistérios seja como as figuras foram feitas. A mesma Maria Reiche, autora do primeiro mapa das figuras da região - em 1956, concluiu que as figuras teriam sido feitas com estacas e cordas. Esta é uma idéia simples e interessante... não fosse pelo fato que:

Como explicar a simetria existente entre os desenhos que se encontram a mais de 18 quilômetros?

Como vencer as enormes dificuldades impostas pela topografia do local para executar com tal perfeição uma obra de tal natureza e com imagens tão simétricas?

Que sentido teria tamanho esforço para executar tal obra metereológica e/ou astronômica num lugar tão seco onde praticamente não há chuvas no local?

Provavelmente, as respostas que procuramos estão além de nossas vistas...

Fonte: www.acasicos.com.br

Linhas de Nazca

 

As linhas de Nazca são geóglifos e linhas direitas no deserto Peruviano. Foram feitas pelo povo Nazca, que floresceu entre 200 a.C. e 600 d.C. ao longo de rios que desciam dos Andes. O deserto estende-se por mais de 1.400 milhas ao longo do Oceano Pacifico. A área de Nazca onde se encontram os desenhos é conhecida pelo nome de Pampa Colorada. Tem 15 milhas de largura e corre ao longo de 37 milhas paralela aos Andes e ao mar. As pedras vermelho escuras e o solo foram limpas, expondo o subsolo mais claro, criando as "linhas". Não existe areia neste deserto. Do ar, as "linhas" incluem não só linhas e formas geométricas, mas também representações de animais e plantas estilizadas. Algumas, incluindo imagens de humanos, estendem-se pelas colinas nos limites do deserto.

As linhas de Nazca são comunais. A sua criação demorou centenas de anos e exigiu um grande número de pessoas trabalhando no projecto. O seu tamanho e propósito levou alguns a especularem que tinham sido visitantes doutro planeta a criarem e/ou dirigirem o projecto. Erich von Däniken pensa que as linhas de Nazca formam um aeroporto (ou astroporto) para naves extra terrestres [Chariots of the Gods? (1968), Arrival of the Gods: Revealing the Alien Landing Sites at Nazca (1998)], uma ideia proposta inicialmente por James W. Moseley em Outubro de 1955 na revista Fate e tornada popular nos anos sessenta por Louis Pauwels e Jacques Bergier em O Despertar dos Mágicos. Se Nazca era um campo de aviação alienígena, era muito confuso, consistindo de gigantescas figuras de lagartos, aranhas, macacos, lamas, pássaros, etc, para não mencionar linhas em ziguezague e desenhos geométricos. Tambem é muito amável da parte desses ETs representarem plantas e animais de interesse para os locais, mesmo tornando a navegação mais dificil do que se usassem uma pista a direito. Também devia ter muito movimento para precisar de 37 milhas de comprimento. Contudo, não é muito provável que naves aterrassem na área sem alterar os desenhos do solo. Ora, tais alterações não existem.

A teoria extra terrestre é proposta principalmente por aqueles que consideram difícil de acreditar que uma raça de "indios primitivos" poderia ter a inteligência de conceber tal projecto, muito menos a tecnologia para transformar o conceito em realidade. As evidências apontam em sentido contrário. Os Aztecas, os Toltecs, os Incas, os Maias, etc., são prova bastante que os Nazca não necessitaram de ajuda extra terrestre para criar a sua galeria de arte no deserto.

Em qualquer caso, não é necessário possuir uma tecnologia muito sofisticada para criar grandes figuras, formas geométricas e linhas rectas, como foi mostrado pelos criadores dos chamados círculos nas searas. Os Nazca provavelmente usaram grelhas para os seus geoglifos gigantes, tal como os seus tecelões para os seus tecidos de padrões complexos. A parte mais difícil do projecto estaria em mover todas as pedras e a terra para revelar o subsolo mais claro. Não há realmente nada misterioso sobre como os Nazca criaram as suas linhas e figuras.

Alguns pensam que é misterioso o facto das figuras terem permanecido intactas durante centenas de anos. Contudo, a geologia da área resolve este mistério.

Pedras (e não areia) constitui a superfície do deserto. Devido à humidade, a sua côr escura aumenta a absorção do calor. A camada de ar quente resultante junto à superfície funciona como uma capa contra o vento; enquanto isso, os minerais do solo ajudam a solidificar as pedras. Neste "pavimento" assim criado neste ambiente seco e sem chuvas, a erosão é praticamente nula - permitindo assim a notável preservação dos desenhos.*

 

O mistério é o porquê. Porque iniciaram os Nazca tal projecto envolvendo tantas pessoas durante tantos anos?

G. von Breunig pensa que as linhas eram usadas para corridas a pé. Ele examinou as linhas curvas e concluiu que tinham sido parcialmente formadas por corridas contínuas.

O antropólogo Paul Kosok defendeu durante pouco tempo que as linhas eram de um sistema de irrigação, mas rejeitou a ideia pouco depois. Especulou então que as linhas formavam um gigantesco calendário. Maria Reiche, uma emigrante alemã e aluna do arqueólogo Julio Tello da Universidade de San Marcos, desenvolveu a teoria de Kosok e passou a maior parte da sua vida a reunir dados que provassem que as linhas representam os conhecimentos astronómicos dos Nazca. Reiche identificou muitos alinhamentos astronómicos, que, caso os Nazca os conhecessem, seriam muito úteis para as suas sementeiras e colheitas. Contudo, existem tantas linhas em tantas direcções diferentes que não encontrar alinhamentos astronómicos seria quase miraculoso.

De qualquer modo, as linhas são parte de um projecto. Existem todas as imagens que se tornaram interessantes para antropólogos depois de serem vistas do ar nos anos 30. É pouco provável que um projecto desta magnitude não fosse de carácter religioso. Envolver toda uma comunidade durante séculos indica o supremo significado do local. Como as pirâmides, as estátuas de gigantes e outra arte monumental, a arte Nazca fala de permanência. Ela diz: estamos aqui e não nos movemos. Não são nómadas, caçadores ou colectores. Esta é uma sociedade agricola. Claro que uma sociedade pré-cientifica, que se vira para a magia e a superstição (i.e., religião) para os ajudar nas colheitas. Os Nazca tinham os conhecimentos de irrigação, semear, colhêr, etc. Mas o tempo é traiçoeiro. As coisas podem correr bem por meses ou mesmo anos, e numa única geração comunidades inteiras são forçadas a moverem-se, devido a inundações, vulcões, incêndios, ou o que a Mãe Natureza mande.

Era um local para adoração? Era a Meca dos Nazca? Um lugar de peregrinação? Eram as imagens parte de rituais destinados a aplacar os deuses ou pedir a sua ajuda na fertilidade das pessoas e das colheitas, ou com o tempo, ou com a provisão de água? Que as figuras não fossem vistas do solo não seria importante do ponto de vista religioso ou mágico. De qualquer modo, figuras similares aos gigantes de Nazca decoram a olaria encontrada em locais fúnebres próximos e é visivel dos seus cemitérios que os Nazca se preocupavam com a morte. Restos mumificados enchem o deserto, abandonados por caçadores de túmulos. Seria este um local de rituais para garantir a imortalidade dos mortos? Não sabemos, mas se este mistério algum dia fôr resolvido, sê-lo-á por cientistas sérios, não por pseudocientistas especuladores moldando os dados para encaixarem nas suas histórias de extra terrestres.

Fonte: skepdic.com